O que é o amor? (de verdade)

Muitos falam sobre amor.
Poucos viveram.
A maioria só aprendeu a mendigar afeto, a negociar carinho, a pedir presença em forma de recompensa por obediência.
Chamaram isso de amor. E acreditaram.

Mas o amor, o de verdade, não é um contrato emocional, nem uma troca entre carentes.
É um estado de ser. Um perfume que você exala quando está inteiro.
Não vem do outro. Vem de dentro.

Osho dizia que nascemos com capacidade total para amar.
Mas fomos ensinados a controlar, esperar, manipular, reprimir.
Aprendemos a substituir amor por necessidade. Intimidade por apego.
E passamos a procurar em alguém o que só pode nascer em nós.

Por isso você sofre.
Por isso a relação vira prisão.
Porque você ainda não se libertou da ideia de que precisa ser perfeito para ser amado — ou que precisa consertar o outro para se sentir seguro.

O amor não é uma barganha emocional.
É a coragem de ser verdadeiro, mesmo correndo o risco de não ser compreendido.
É dar porque transborda, não porque quer receber.
É respeitar a liberdade do outro, sem usá-la como ameaça à própria existência.

Quando você ama de verdade, o outro deixa de ser uma função emocional e passa a ser um espelho da sua presença.
O relacionamento vira um templo, não um tribunal.

Não adianta buscar conexão fora se você vive em guerra dentro.

Se o seu coração vive em espera,
se sua história afetiva parece uma repetição de feridas,
se você sente que sempre ama mais, ou menos, ou fora de hora…

Talvez não seja amor o que você está vivendo.
Talvez seja medo, carência, apego — com nome bonito.

Quer descobrir o que o amor é de verdade?
Comece amando a sua verdade primeiro.