A diferença entre se curar e se defender emocionalmente.
Você acha que se curou, mas só aprendeu a se proteger melhor? Descubra a diferença entre defesa emocional e cura real — e como começar a se libertar.
Simone Feuser
5/9/20251 min read


Se curar não é se defender melhor. É parar de viver em modo de sobrevivência.
Tem gente que parece curada.
Não chora mais. Não explode. Fala com leveza. Respira fundo.
Responde com frases bonitas que aprendeu na terapia.
Mas por dentro… ainda está se encolhendo.
Apenas trocou o grito pelo controle.
Apenas deixou de sangrar para começar a se anestesiar.
Isso não é cura.
Isso é defesa sofisticada.
A defesa emocional é inteligente — mas limitada. Ela protege.
Cria distância. Dá conta de trabalhar, sorrir, responder.
Mas exige muito. Gasta energia. Cansa.
Você se fecha com um ar de equilíbrio…
Mas não consegue se entregar de verdade.
Você fala tudo certo…
Mas não sente nada de verdade.
Se curar de verdade é diferente.
Não é sobre dominar suas emoções,
é sobre acolhê-las sem medo.
A cura começa quando você pode dizer:
“Eu sinto. E não preciso me defender disso.”
Quando você consegue estar presente no desconforto.
Quando não precisa se justificar por chorar.
Quando não precisa se proteger de ser visto.
Quando pode amar — sem usar a dor como filtro.
A defesa é escudo. A cura é pele viva.
E viver com pele viva assusta, sim.
Mas também é o que te devolve para a vida.
A dor não vai embora porque você decidiu ser forte.
Ela vai embora quando você reconhece o que ela tentou dizer por tanto tempo.
Se você sente que se blindou demais…
Que virou especialista em "não sentir"…
Talvez não seja equilíbrio.
Talvez seja cansaço de manter a armadura.
E a cura, às vezes, começa com o gesto mais simples:
desarmar-se diante de si.
Mente Desperta
Reconecte-se com sua verdadeira identidade.
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